quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O NADA

Ver o nada, sentir o nada, imaginar o nada, ouvir o nada e rever o nada.

O nada ostenta.
Onde o nada é a causa e efeito de nada existir, o nada liberta da livre neutralização do nada, o nada é traço em que nada se movimenta...

O nada remexe.
Nada, pode mudar o nada - tudo se transforma no verdadeiro nada. O nada é indefinido, nada pode negar os sons do nada.
Nada vem e nada confunde. Nada é por causalidade e nada elegem os erros entre o bem e mal.

O nada valoriza.
O nada reencontra aquilo que nada foi dito, o nada se justifica por saber se verbalizar e substituir aquela ordem externa a qual passa ser secreta no nada.

O nada floresce.
Deixar de assistir o nada é ser vã.
Solitário.
Em que os caminhos do nada revivem diversas misturas de linhas e comportamentos, numa freqüência calibrada há mil por hora...

O nada tenta.
Zanga com o martírio da ilusão, da lógica e da utopia.
O nada desvia o real da realeza numa linguagem codificada. O nada anula o ritmo da forma.
Símbolo.
Eterno.
NADA.

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